Basta de homofobia!

Nota de repúdio à agressão a ex-aluno
No último domingo, dia 02/02, o ex-estudante e ex-diretor do CABio Juliano Zequini Polidoro sofreu uma agressão motivada por homofobia na Rua Augusta. Essa nota é um repúdio a agressão, à homofobia, mas também de apoio ao estudante e sua atitude de fazer a denúncia, o B.O. e sua exposição para falar sobre o acontecido.Sabemos que nada disso é fácil, que a dor não é só dos ferimentos como o próprio disse em seu relato, mas sua coragem foi maior e gostaríamos que sua atitude sirva de exemplo, para que nenhuma homofobia passe em silêncio, como se fosse normal, natural. Para acabar com a homofobia precisamos que esta seja reconhecida como crime, assim como o racismo e a violência contra a mulher, pois nunca seremos um país democrático se não pudermos ser e amar da maneira como sentimos, como é de nossa natureza. A homossexualidade não é uma aberração como muito se ventila na opinião pública, nossa sexualidade, identidade de gênero e orientação sexual são características do nosso ser e é um direito humano vivê-las como bem entendermos.Entretanto se escrevemos essa nota é porque não é assim hoje. Durante todo o ano de 2013 (o mesmo em que o povo brasileiro chacoalhou as estruturas do país) Marco Feliciano, um machista, racista e homofóbico presidiu a comissão de direitos humanos, e fez de tudo para aprovar o projeto facistóide da “cura gay”. Só em janeiro de 2014, 34 pessoas foram assassinadas com motivação homofóbica, uma inclusive na mesma rua Augusta. Em outro caso a polícia considerou que tinha sido suicídio. De quantas mortes, espancamentos, xingamentos, humilhações a LGBTT’s vamos assistir até que não culpem a vítima? A criminalização da homofobia, pauta histórica do movimento LGBTT (desde que se denominava GLS) nunca foi tão urgente.
Gestão “Mais vale o que será”

* Nota do centro acadêmico da biologia