Ata do CCA da FFLCH – 28/03

CCA FFLCH, 28 de março. CAs presentes: CAF, CAELL, CeUPES, CAHIS, CEGE

 

Pautas:

  1. Eleições de RDs da FFLCH e Congregação
  2. Questão da instalação das câmeras de vigilância na FFLCH
  3. Assembleia geral (ou da FFLCH)

Informes:

– Comissão de discussão sobre a instalação de câmeras já formada na última congregação da FFLCH por um funcionário, um professor e um estudante da pós graduação. Propostas dos estudantes a serem tiradas até dia 02 de abril.

-Convite do CEGE: política de aliança com o acampamento do MST de Itapevi, sessão de cinema no sábado, encontrar no bandejão às 15h para concentração de ida ao assentamento.

-Eleições do DCE: pedido de doação para a organização das eleições do DCE, que ocorrerão em 8, 9 e 10 de abril. Foi tirado em CCA geral que a comissão gestora do DCE vai organizar as eleições do DCE e quaisquer outras necessidades que surgissem para executar a cargo da comissão gestora do DCE.

-Leitura do relato da estudante Gabriela sobre agressão à travesti do curso de Filosofia no Espaço Verde a ser assinada pelo CCA da FFLCH. Moção de repúdio assinada pelo CCA da FFLCH a ser anexada à carta de relato e assinatura de apoio ao relato da estudante pelos CAs: todos os CAS assinam. Pedido de que os CAs divulguem nas bases dos cursos a denúncia da estudante.

-Agressão de um segurança a um morador do CRUSP, proposta de fortalecimento de uma comissão de acesso e permanência da FFLCH. Proposta de reunião da Comissão de Acesso e Permanência da FFLCH no mesmo dia da comissão de permanência do CEGE (CEGE se compromete a enviar a data). Proposta de pauta para a próxima reunião de acesso e permanência: questão de que na eleição da nova gestão do AMOR CRUSP os calouros estão impedidos de votar.

-Caso de agressão à estudante, no fim do ano passado, à estudante Suzane, da História. Campanha empreendida pelo coletivo feminista de ajuda financeira para o tratamento de fisioterapia da estudante. Porém houve um caso de roubo de parte do dinheiro arrecadado envolvendo estudantes que participam da Bateria Manda Chuva, da atlética da FFLCH. Alguns CAs pressionaram a bateria com notas de repúdio. CAs já aprovaram em reuniões que só convida a Manda Chuva para tocar numa festa se a Atlética e a Bateria soltarem uma nota explicativa. Redação de uma nota assinada pelo CCA da FFLCH em caráter de denúncia e com pedindo posicionamento político e pedido de providências para a Atlética e da Manda Chuva (Nota a ser redigida por mulheres, CAELL envia a nota para o email dos CAs para as possíveis alterações – até segunda-feira).

Pautas:

Eleição de RDs: Proposta do CAF: junto com as eleições para DCE. Que os RDs da Congregação, uma vez que se trata da representação de cada curso, sejam eleitos segundo os critérios de cada deliberação de curso (assembléia, votos em urna por chapa, reunião aberta…), sendo feita em reunião aberta ou assembleia, fazer ata da reunião e da assembléia com numero de votos contabilizados em ata. Já os RDs para as comissões da FFLCH, eleições por voto proporcional em chapa.

Acordo consensual com a estrutura das eleições. Abstenção do CEGE.

Segunda a sexta da próxima semana: inscrições de chapas para os RDs da FFLCH.

Acordo consensual com a data: semana que vem abertura de chamada para inscrição de chapas, a partir de terça-feira e eleições em 8, 9 e 10 de abril.

(CAF publica o regimento alterado a partir de segunda-feira na lista de e-mails, os CAs se comprometem a ler o regimento até segunda-feira a noite e divulgar o regimento nas bases do curso o mais amplamente possível – indicação de divulgar na pós-graduação a data das eleições para que as eleições corram afinadas em conjunto com o processo da pós-graduação).

-Enviar o edital de inscrição de chapa no e-mail institucional dos alunos matriculados – pedido para a assistência acadêmica de divulgação nos emails institucionais (CAF).

-Questão das câmeras: proposta do CAF: levar para a comissão formada pela congregação – plenária que garanta a participação dos funcionários e dos funcionários terceirizados no processo de discussão sobre a instalação de câmeras nos prédios da FFLCH. Portanto, a realização de uma plenária de discussão dos três setores e um plebiscito deliberativo, com voto universal, participação dos três setores e com participação dos funcionários terceirizados. S

Sendo assim, divulgação ampla entre os funcionários terceirizados para a participação em voto dos funcionários. (abstenção do CEGE na realização do plebiscito – acordo dos demais CAs)

-Email para o professor Manuel Andrade da Geografia (CEGE): os estudantes, em reunião, julgam a necessidade de participação no processo deliberativo sobre a instalação de câmeras nos prédios da FFLCH  e discutiram a realização de um plebiscito que só faria sentido com a participação dos funcionários terceirizados em tal processo, assim como os CAs discutiram uma proposta de plenária de discussão das três categorias. Bem como perguntar o horário da reunião da comissão no dia 31, reinvindicando que esta primeira reunião seja apenas informativa.

-Campanha conjunta dos CAs da FFLCH contra a instalação das câmeras nos prédios da unidade, com reuniões de discussão e qualificação da pauta, debates sobre repressão, debate sobre a própria questão das câmeras. Fica o compromisso em geral de articulação de uma campanha conjunta.

-Assembleia da FFLCH em 03 de março – divulgação ampla para todos os cursos, especialmente a EACH, com convite de participação de voz e voto de outros cursos, dado que assembléia geral não foi convocada pela comissão gestora do DCE.

CeUPES faz o cartaz de divulgação da assembléia e se compromete a enviar até domingo para o e-mail.

CAF escreve o email de convite aos CAs para a assembléia e se compromete a enviar até domingo.

 

Relato de agressão a uma estudante travesti da filosofia

Durante a Festa dos Batuques Verdes, ocorrida no dia 14/03 no Espaço Verde, – ironicamente após um debate organizado pela Frente LGBT* discutindo sobre as dificuldades sofridas por pessoas que desafiam os próprios gêneros – fui agredida.
Sou travesti há meses e tenho medo cotidiano de ser agredida na rua. Medo de apanhar, de ser esfaqueada ou de qualquer outra forma utilizada pelo patriarcado para destruir a vida de alguém. Portanto, exceto em casos raros, só consigo me travestir na USP. Não me beneficio com essa situação: pelo contrário, minha estima é destruída. É uma questão de escolha, afinal. Ou me submeto ao risco de agressão ou uso as roupas que desejo. De uma forma ou de outra, não conseguirei me acalmar. Mas, na USP, achei que ao menos não chegariam a tocar em mim. Já ouvi coisas, mas nunca me bateram, até a data da festa, ironicamente levada adiante por mim.
Então, eu dançava. Apenas dançava. O Espaço Verde estava quase completamente vazio, exceto por algumas pessoas no CAF, pelo que me lembro. Sem motivos, sou abordada por outra mulher e tenho de ouvir: “você não é mulher”. Naturalmente, insisti na minha identidade, livre de dúvidas. Ela tornou a me questionar e, como não cedi da minha identidade, ela tentou arrancar minha saia para expor minha genitália. Fora o absurdo do ato de expor à força a genitália de alguém em público, não sou definida nem ninguém é por um pedaço do corpo. Como a agressora não conseguiu me despir, usou sua mão para descobrir qual era meu órgão sexual. Consegui me desfazer dela e corri ao CAF para chamar as amigas que lá estavam. Não ousei permanecer ao lado da agressora e ela foi expulsa da festa. Antes da expulsão, ouvimos, eu e as amigas que foram me ajudar, que eu deveria engravidar para ser mulher. Exatamente, mulher é quem está grávida ou já engravidou alguma vez na vida.
Passada a sensação de surrealismo, tornei a dançar. Afinal, tinha o Espaço Verde quase todo vazio e uma playlist escolhida minuto a minuto. Não havia oportunidade melhor para exorcizar os demônios sociais que sou obrigada a engolir. Após muito tempo, não faço ideia de quanto, fui ao CAF buscar água. A agressora estava na porta. Quando passei por ela, recebi um tapa nas costas. O barulho assustou a todos. Apenas gritei “ela me agrediu!”. Prontamente, as mesmas amigas, mulheres cis, vieram me ajudar. Elas ouviram bobagens como “advogar para os outros é coisa de burguês”. Conseguiram a expulsar novamente e, claro, a festa estava oficialmente encerrada ali.
Uma pessoa, questionadora de gênero, acompanhou toda a situação e também ficou em estado de choque, afinal essa pessoa também poderia sofrer o mesmo tipo de agressão dentro do único lugar que parecia seguro.
Se formos manter a barbárie, então seria melhor voltar à selva. Afinal, ali há apenas as leis naturais. O mais adaptado sobrevive. O menos adaptado morre, mas morre com o espírito em paz, pois essa é a lei natural. Não faz sentido sair da natureza para eliminar o processo de seleção natural apenas para manter uma vida de sofrimento e opressão das pessoas que são mal adaptadas. Ressalto que a adaptação, no meu caso e em muitos outros, é arbitrária. O grupo dominante, os tiranos, escolhem quem sofrerá rejeição, quem sofrerá julgamentos, quem viverá na barbárie social. Eu fui escolhida pelo grupo dominante, pelo patriarcado. A minha agressora foi escolhida pelo grupo dominante, pelo patriarcado. Mas minha agressora prefere o papel de tiranete do patriarcado, cuja função é aceitar a opressão para poder oprimir. Uma espécie de desejo doentio em oprimir, com força para submeter a própria dignidade ao desejo. Exemplo concreto: ao ter minha genitália na mão da agressora, a afastei de mim e perguntei: “você gostaria que alguém tentasse tirar sua roupa e passasse a mão em você?”. Ela respondeu que sim.
Ela é Débora Paula da Silva, mora no CRUSP e, segundo o Facebook, está na segunda graduação, aparentemente de Letras.

Gabriela Perini Bortoletto, estudante travesti da Filosofia.

Ata da reunião do CAHIS – 25/03

Pautas:

– Atividades do curso sobre os 50 anos do golpe militar

–  Ato de quinta sobre  a Copa

– Câmeras na FFLCH e Representação Discente

 

– Atividades do curso sobre os 50 anos do golpe militar

Exibição de um filme no espaço aquário na quarta ou quinta (dependendo do dia que conseguirmos o equipamento)

A atividade será construída em conjunto com o fórum do espaço aquário, e o filme será determinado por uma votação no facebook, que ocorrerá no grupo do espaço aquário no facebook

Fazer um kraft sobre os 50 anos do golpe (segunda dia 31/03, às 18h)

–  Ato de quinta sobre  a Copa

Oficina de cartazes e da faixa do curso de história para o ato, com a frase “Copa pra quem?” assinada pelo cahis na quinta, às 18h

Passagem em sala para convocar para o ato na quarta a noite e na quinta a tarde.

Conversar com os outros Centros Acadêmicos para fazermos a concentração juntos.

– Câmeras na FFLCH e Representação Discente

Encaminhamentos para o Conselho de Centros Acadêmicos na sexta:

Tirar uma posição dos Centros Acadêmicos para ser discutida com o Representante Discente da Comissão formada na Congregação que vai tratar da questão das câmeras.

Propor na comissão que a questão das câmeras seja levada a decisão em urna, pois esse é uma via prevista na burocracia para se tomar a decisão e poderíamos aprofundar um debate político sobre o tema.

Encaminhar as eleições de Representantes Discentes o mais rápido possível, mantendo a proposta de mudarmos a forma e critérios de eleição de representantes para a próxima eleição.

 

 

 

 

Ata da reunião do CAHIS 18/03

– Proposta do curso para Assembleia da FFLCH: ato arrastão pela FFLCH até a congregação. Início 13h.

– CAHIS cede caixas de papelão para confecção de câmeras gigantes, como material de agitação para a congregação. Material deverá ser construído durante Assembleia da FFLCH.

– CAHIS colocará sua prestação de contas online, no blog e na lista de emails do curso. – Compartilhar planilhas do plano orçamentário, na página do facebook e no blog do CAHIS.

– Propor na Assembleia da FFLCH a constituição de um GT Orçamento na Faculdade. Núcleo História: Lucas, Amanda, Roberta.

– Elaboração de texto em apoio à EACH: Letícia, Lucas, Rafael.

– Indicativo de pintura do CAHIS no dia 18/04, 18h.

– Doação de R$150,00 para realização da Assembleia da ANEL.

Para próxima reunião:

– debater programação do curso para os 50 anos do Golpe Militar;

– Bloco do curso para o ato do dia 27/03 em relação à Copa do Mundo

Prestação de contas – CAHIS 2014

Caixa inicial: 2960,00

Gasto:  24/01 – Camisetas — 1580,00

Gasto: 03/02  – Camisetas — 80,00

Gasto: Calourada Unificada — 300,00

Gasto: 11/02  – Botton —- 150,00

Gasto: 11/02 Apito e barbante —- 51,60

Gasto: 10/02 –  Material de limpeza —– 57,45

Gasto:  11/02 – Materiais (tinta, Kraft, durex) —— 102,10

Gasto: 12/02 – Cervejas e gelo (para cervejada do cahis e como doação ao coletivo feminista)  —-   500,00

Gasto: 18/02 – Cia Kiwi de teatro (atividade da calourada) —–150,00

Gasto: 12/03 -Doação: 5 Reunião do grupo de trabalho de universidade popular—300,00

Gasto: 13/03 – Materiais (cartolina,tinta, caneta, durex) —— 63,50

 

Recebido: Camisetas — 1280,00

Recebido: Cervejada —-184,75

Caixa final: 1090,15

 

Ata da Assembleia dos Estudantes de História – dia 11/03

Informes:
-5ª REUNIÃO DO GRUPO DE TRABALHO NACIONAL DE UNIVERSIDADE POPULAR
http://gtnup.wordpress.com/2014/02/09/5a-reuniao-do-grupo-de-trabalho-nacional-universidade-popular/
-grupo de estudos zapatistas
https://calendario.sarava.org/pt-br/evento/grupo-de-estudos-libert%C3%A1rios-pensamento-zapatista
-Assembleia de organização da Caminhada Lésbica , no sábado às 14h
https://www.facebook.com/events/274989145987294/?fref=ts
-Acampada do juntos, dias 14, 15 e 16
http://juntos.org.br/2014/03/programacao-do-festival-acampada-do-juntos-sp/
-Encontro de Negros e Negras da CSP-Conlutas, dia 23/0.
http://cspconlutas.org.br/2014/02/vem-ai-o-1-encontro-nacional-de-negras-e-negros-da-csp-conlutas/
-VIII Assembleia Nacional da ANEL, dia 21/03.
http://anelonline.com/?p=1800
-Espaço de Unidade de Ação, dia 22/03.
http://cspconlutas.org.br/2014/03/tudo-sobre-o-encontro-nacional-do-espaco-de-unidade-de-acao/
-Assembleia dos Estudantes da FFLCH dia 19/03, às 18h no vão livre.
-Ato na Congregação da FFLCH contra a instalação de camêras na FFLCH, dia 20/03, às 14h.

Encaminhamentos:
-Nota de apoio a luta dos estudantes da EACH.
-Concentração às 16h na quinta-feira, com oficina de materiais e conversa entre os alunos para pensarmos medidas de segurança.
-Conversar com os professores que dão aula na quinta-feira para que não passem lista ou deem paralisação no dia 13/03, por causa do ato.
-Eleições do centro acadêmico na semana do dia 12/05.
-Comissão eleitoral (responsável por divulgar o processo) Lucas, Gabriel, Leandro, Will, Nayara, Gabriele

-Assinatura da nota do coletivo feminsta Maria Bonita
CARTA ABERTA DE REPÚDIO AO ROUBO DO DINHEIRO DO PEDÁGIO DA HISTÓRIA DO DIA 17/02

Chegou ao conhecimento do Coletivo Feminista Maria Bonita que parte do dinheiro arrecadado no pedágio do curso de História do dia 17/02 foi roubado pelo aluno Denis De Blasiis, do sexto ano da História. Na gravação, cuja transcrição pode ser encontrada na página do Coletivo Feminista Maria Bonita no Facebook, feita por Emerson (Chewie) no dia 25/02, Denis admite ter pegado 1/3 da arrecadação total (ou seja, R$600,00) para dividir com mais duas pessoas. O caso é especialmente grave, porque havia sido acordado anteriormente em reuniões da Comissão de Calourada que metade do dinheiro arrecadado seria doado para a aluna Suzane Jardim, também da História, que foi jogada do quarto andar de um prédio após chamar um homem de machista no final do ano passado.

Como Suzane precisa de ajuda com os custos do tratamento e do auxílio médico, nós, do Coletivo Maria Bonita, nos dispusemos a fazer uma campanha financeira para ela. Compreendemos que o ocorrido tem origem no machismo enraizado em nossa sociedade e nos recusamos a ficar caladas perante uma violência que é fruto de uma opressão sistematizada e que se reflete em nossas vidas diariamente, de diferentes formas; além disso, sabemos que é papel do feminismo chamar a atenção de todxs aos casos de machismo que ocorrem constantemente ao nosso redor. Dessa forma, tivemos a postura de liderar essa campanha.

Mas, ao mesmo tempo, entendemos que é importante a participação de todxs nessa campanha, então propusemos à Comissão de Calourada da História que parte do dinheiro do pedágio fosse para Suzane. O machismo é uma realidade concreta, da qual todxs nós fazemos parte. Essa bandeira deve ser levantada e defendida amplamente, inclusive em momentos de confraternização – que é o caso da calourada e do pedágio.

Do dinheiro roubado, R$300,00 pertencem à Suzane. Esse foi o acordo feito entre todxs os envolvidos na organização da calourada e do pedágio. Denis, ao roubar esse dinheiro e tentar defender seu ato atacando o Coletivo Feminista, foi profundamente machista. Seu ato é injustificável. Esse dinheiro seria revertido completamente para ajudar a nossa companheira em um momento difícil de sua vida. Esse roubo anula todo o esforço de enfatizar a importância da consciência coletiva na luta contra as opressões, além de privar Suzane de um dinheiro que pagaria três das suas constantes sessões de fisioterapia.

Suzane foi uma vítima de um sistema machista e racista dentro do qual todxs nós vivemos. Se nós temos condições de ajudá-la nesse momento de dificuldade, temos que nos unir e trabalhar juntxs para defender essa causa. Não importa os motivos que Denis De Blasiis apresente, nada justifica esse crime por ele cometido. Além de pegar um dinheiro que não era dele e de atacar o Coletivo Feminista diversas vezes em sua fala (demonstrando claramente sua mentalidade machista), ele ignorou uma decisão coletiva de lutar abertamente contra o machismo.

Nós viemos por meio dessa carta aberta repudiar as ações de Denis De Blasiis e reafirmar: MACHISTAS NÃO PASSARÃO!!!!! Convidamos todxs a compartilharem esse texto e divulgarem esses acontecimentos por toda a USP, para que deixemos claro que nenhum caso de machismo será perdoado ou esquecido.

 

Todo apoio a greve dos garis do Rio de Janeiro!

Todo apoio a greve dos garis do Rio de Janeiro!

Nos ultimos dias os trabalhadores da limpeza urbana do Rio de Janeiro tem protagonizado uma importante greve por melhores condições de trabalho. Os garis reivindicam aumento dos salarios e dos tiquetes alimentação, além do pagamento de horas extras para quem trabalha em domingos e feriados. Diante dessas importantes reivindicações o Tribunal Regional do Trabalho do Estado do Rio de Janeiro (TRT/RJ) declarou no ultimo sabado a “abusividade e ilegalidade” da greve, determinando o imediato retorno dos garis ao trabalho. No mesmo dia aconteceu uma importante passeata desses trabalhadores que foi duramente reprimida pelo Batalhão da Polícia Militar.
O prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, na tentativa de desmobilizar os garis e acabar com a greve determinou a demissão daqueles que não voltassem ao trabalho. Mas a mobilização continua, e hoje (sexta-feira) foi realizada uma nova assembleia da categoria e um novo ato foi marcado para amanhã, sábado, as 10h na Central do Brasil.
O centro acadêmico de história apoia a greve dos garis do Rio de Janeiro por melhores condições de trabalho e contra a repressão do governo!

Assembleia dos estudantes de história-11/03/14

-Terceiro ato contra as injustiças da Copa “Se não tiver transporte não vai ter copa!”
Na próxima quinta-feira acontecerá o terceiro ato contra as injustiças da Copa, que terá como tema “Se não tiver transporte não vai ter copa!”. A Copa do Mundo da FIFA tem despertado grande indignação por todo o país. Enquanto mais de 30 bilhões dos cofres públicos foram investidos na Copa, diversas areas sociais são deixadas de lado, como educação, saúde, transporte, moradia, etc. Os dois ultimos atos foram duramente reprimidos pelos governos, na tentativa de intimidar todos aqueles que são contrarios a essas injustiças. Queremos nessa assembleia debater os atos e as lutas contra as injustiças da Copa e nos organizarmos para participar do ato de quinta-feira, dia 13/03, às 18h no Largo da Batata.

-Projeto da instalação de cameras na FFLCH

A reitoria e a direção da FFLCH querem instalar câmeras de segurança em todos os prédios da faculdade, e isso sem qualquer consulta aos estudantes – de novo, não podemos participar das decisões na USP!
Com o argumento de garantir mais segurança, esse projeto de vigilância já se provou ineficiente em todas as vezes que foi aplicado. E foi exatamente assim quando a reitoria assinou o convênio com a PM. Agora, por trás desse argumento, querem manter os espaços estudantis e os próprios estudantes o tempo todo sob seus olhos. Sabemos que essas gravações não vão servir pra nos ajudar: nos casos de violência contra a mulher, por exemplo, em que tentamos buscar as imagens das câmeras que já existem, nos foi negado o acesso. A mesma coisa quando precisamos provar que os estudantes de filosofia que foram presos no ano passado não estavam na reitoria. Como num programa do Big Brother ou no livro de George Orwell – e com o mesmo argumento de “quem não deve, não teme”! –, querem acompanhar cada passo do movimento estudantil, das festas, das reuniões, dos nossos hábitos… para saber o que fazemos e usarem isso como quiserem.
E esse projeto vem, ainda por cima, num momento em que a reitoria acaba de anunciar que não vai renovar várias bolsas estudantis, além das que já foram cortadas. Não tem dinheiro pra assistência estudantil, pra pesquisa, pra contratação de professores e funcionários, mas tem pra comprar tecnologia de vigilância pra FFLCH inteira!
Não perca:
19/03 Assembleia dos estudantes da FFLCH para debater esses temas!
ATO na Congregação da FFLCH – vamos fazer um barulho na Congregação pra impedir a instalação de câmeras e também pra garantir que os burocratas não boicotem nossa representação discente por mais uma vez!!!”

-Definição da data das eleições do centro acadêmico de história
No ano passado passamos por uma importante greve em nossa Universidade. Por conta disso, não aconteceram as eleições de gestão para o centro acadêmico de história (que em geral ocorrem no final do ano). Nessa assembleia debateremos a data das próximas eleições, e elegeremos uma comissão eleitoral, que ficará responsável por divulgar todo o processo eleitoral.