Ata Comando de greve da história – 29/06:

Informes:
-assembleia e ato dos professores municipais têm acontecido as segundas e sextas-feira às 14h, tem sido massivos
-semana temática da frente feminista da USP de 02 a 06/06: “As mulheresdebatem: A Copa do Mundo é nossa?”https://www.facebook.com/events/475339552597701/?fref=ts

Pautas e encaminhamentos:
1. Debate acerca do caráter do comando de greve: executivo, com autonomia para travar debates e propor atividades para a greve em cima das pautas tiradas em assembleia
2.Atividade proposta para quarta 04/06: Cotas e permanência: o que a crise tem a ver com isso?, roda de conversa com a participação do NCN, Quilombo Raça e Classe, Sintusp, Coletivo Negro (responsáveis por chamá-los: Branca, Uirá, Ariane e Leandro respectivamente)
3. Comando propôs tirarmos uma comissão para acompanharmos os piquetes dos trabalhadores

ATENÇÃO: O ultimo CCA da FFLCH havia proposto outra atividade sobre permanência para a quinta-feira, 05/06, que, entretanto, acabou tendo a data alterada para a quarta por conta da possível greve no metrô. A proposta então seria de unificar as atividades, no horário das 16 horas, sendo a composição da mesa proposta por eles a seguinte: CAF, CEGE, AMORCRUSP, Núcleo de Consciência Negra e Coletivo Negro. Conversamos na assembleia segunda sobre a possibilidade de nos integrarmos nessa atividade conjunta com os outros cursos.

Próxima reunião do comando de greve do nosso curso será Quinta-feira, 05/06 às 18h, aberta a todas e todos estudantes de História.

Ata da reunião ordinária do CAHIS (27.05)

Pautas:

– Atividade de pintura do CAHIS
– Formação das Comissões
– Representante nas reuniões do espaço aquário
– Gastos gerais
– Jornal
– Atividades na Greve
– ENEH

Informes:

– O curso de Letras e a EACH entraram em Greve
– Psicologia tirou dois dias de paralisação e a FEA ainda vai decidir em assembleia.
– Não foi nenhum reitor ou representante das universidades no evento da ALESP. Sete ônibus foram para este ato.
– Terça-feira (3.06) parece que há uma atividade tirada pelo CCA sobre Crise, orçamento e etc. No dia 5, uma sobre permanência.
– Sábado (31.05) tem sarau na Ocupação de Itapevi
– Os trabalhadores têm se encontrado em frente ao bandejão central todos os dias ás 05h para organizar o piquete.

Pintura do Cahis:

– Lista de compras:
Uma lata de tinta Latex branca – R$ 80,00
seis corantes (verde, amarelo, vermelho,[dois] pretos e azul) – R$ 12,00
Quatro sprays vermelho e dois sprays pretos – R$ 90,00

Total R$ 182,00
R$ 100,00 João para comprar o Latex e os corantes
Amanda vai comprar os sprays e depois lhe daremos o dinheiro

Questão de segurança:

– Roberta contatará um chaveiro para trocar a chave da porta (28.05)
– Ficou para uma próxima reunião a dinâmica de organização das novas chaves.

Limpeza do espaço do CAHIS

– Limpeza do CAHIS logo em seguida da pintura na quinta-feira(29.05).

GT de Jornal

– Branca vai ver na gráfica da FFLCH a cota do CAHIS para as impressões.
– 6 de junho (18h) – reunião de formação do GT do Jornal.
– Gisele faz o chamado para esta reunião e convida o pessoal para escrever textos e a forma de construir o jornal.

Comissões:

– Foram formadas três comissões: finanças, comunicação (divulgação) e cultura. Os membros e suas dinâmicas serão melhor discutidas na próxima reunião (3.06)

Comissão de Comunicação Provisória:
– João Capusso, Kenji, Roberta, Branca e Gisele

Comissão de Finanças:
– Caso os atuais membros desta comissão (Theo e Rafael) não comecem a assumir suas funções e participar, serão substituídos.

CNPJ:
– Roberta conversará com a Luíta sobre a existência e a situação do CNPJ do CAHIS.

Representação do Espaço Aquário:
– João Capusso fica como representante.

Gastos gerais:
– Marcus se responsabilizou a comprar café, açúcar, chá e alcool.

Materiais para as eleições:

– A chapa a plenos pulmões “doou” ao CAHIS os materiais não utilizados nas eleições por R$ 50,00

Atividades na Greve:

Indicativos para o Comando de Greve na Quinta-feira (18h):
– Oficina de Krafts com o tema greve
– Atividade com o pessoal da FLM (sendo uma atividade aqui e outra com eles)
– Atividade conjunta com as pessoas que participam do projeto braços abertos e discutir diminuir de danos (uma aqui e outra lá) – Gisele vai ver se é viável
– Denúncia dos professores que furam greve
– Pensar em formas de garantir alimentação para os estudantes nos dias de mobilização.

O Cahis se incorpora na atividade de amanhã sobre reforma Agrária e também ao GT de Itapevi

ENEH – Fortaleza (16 a 23 agosto)

– Roberta vai orçamentar o Ônibus e trocar uma ideia com o Maurício sobre o uso do ônibus da FFLCH
– Felipe se compromete a falar com a organização do evento e estudantes do Rio que pretendem ir.
– João Capusso e Felipe vão sondar a procura dos estudantes e a organização do ENEH
– Branca vai conversar com o CA de História da Unifesp para saber como eles têm se organizado para o evento.

Campanhas Financeiras para o ENEH e à posteriori:
– Venda de cigarros soltos e em maço.
– Seda
– Venda de cerveja na geladeira do espaço.
– Venda de camisetas

Cervejada de quinta feira
– Branca, Carol e João Lemos vão organizar a cervejada e ver o que vai rolar.

Organização do espaço do Cahis:
– Will se responsabiliza sobre o cadeado da geladeira.
– Will e Gisele vão pensar na limpeza do arquivo – ficou marcado como indicativo quinta-feira (5.06 pela manhã)

Camisetas Cahis:
– Pensar em campanhas com camisetas com o Cahis e/ou com a FEMEH
– João Capusso vai ver o valor de telas.

Logo
– João Capusso e a Gisele vão pensar na construção de um logo

Microondas do Cahis
– Marcus vai ver o melhor preço e comprar.

Ata Assembleia dos estudantes de História (26/05)

1) Informes:

– Paula: greve dos professores municipais de São Paulo continua. Dia 27/05, terça-feira, haverá uma nova assembleia da categoria às 14 horas no vão do MASP;
– Luan: Música e Letras aderiram à greve geral. Na terça-feira, 27/05, haverá audiência pública na ALESP sobre a situação das universidades estaduais paulistas e mobilização deestudantes, funcionários e professores para estarem presentes. Na quarta-feira, 28/05, haverá Assembleia Geral dos estudantes da USP no vão da História e Geografia;
– Naiara: mobilizações recentes do MTST, em conjunto com outros movimentos, por exemplo, a ocupação da Odebrecht e o ato 15 M. Dando continuidade às mobilizações, ato no dia 12/06.
– Lucas: greve dos professores municipais do Rio de Janeiro continua.
– Uirá: diversas greves acontecendo pelo país. Assembleia dos Metroviários de São Paulo no dia 27/05;
– João Luís: o Conselho de Centros Acadêmicos (CCA) da FFLCH aprovou uma moção de apoio à mobilização na UNESP por mais políticas de permanência e contra as sindicâncias abertas contra estudantes que ocuparam a reitoria em 2013. Foi indicada para discussão e aprovação nos cursos a formação de uma Comissão de mobilização unificada entre FFLCH, EACH, FAU e Amorcrusp, com eleição de um delegado para cada vinte estudantes presentes em assembleia. CCA declara apoio à mobilização e reivindicação dos funcionários e professores e não indicará nenhum estudante para compor a Comissão de Mediação proposta pela diretoria da FFLCH.
– Marcus: CAHIS com R$ 1.642,00 em caixa, tendo recebido valores referentes aos últimos meses das duas xerox;
– Roberta: foram formalizados os representantes discentes da História na Congregação da FFLCH, sendo eles a Roberta e o Luan. Cumprirão essa função até abril de 2015.

2) Greve dos estudantes de História: 
– Os estudantes de História se incorporarão à greve geral dos estudantes da USP que terá início na terça-feira, 27/05;
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Ata da Plenária dos Estudantes de História (19/05)

1) Informes:

– Naiara: ato do 15m, realizado na semana passada, com repressão policial. Convite para compormos ato do MTST dia 22.
– Professor Sean: convida a todos para compor a paralisação da ADUSP e SINTUSP dia 21/05. Segundo o professor, ocorrerão debates nesta data durante todo o dia na Universidade, que podemos acompanhar pela divulgação da paralisação.
– Gustavo: informe por parte dos trabalhadores – mais de 23 unidades da USP já estão confirmadas para a paralisação dia 21, inclusive muitas do interior.
– Luan: a) paralisação em várias unidades das universidades paulistas no dia 21, algumas com indicativo de greve; b) a última plenária departamental, ocorrida dia 15 de maio, também levantou a questão do corte de verbas dentro do nosso departamento; c) amanhã, terça-feira, haverá a plenária dos 3 setores da FFLCH para discutir nossa proposta de estatuto.
– Roberta: na semana passada houve a primeira reunião de uma comissão convocada pela diretoria da FFLCH para discutir mudanças na dinâmica e espaço do prédio da História e Geografia. Para tentar conter os avanços dos ataques aos espaços estudantis, o Fórum do Espaço Aquário está organizando um Congresso do Espaço Aquário. A próxima reunião será na quinta-feira, dia 22 de maio, com pauta única de organização do Congresso.

2) Posse da Nova Gestão do CAHIS Eduardo Merlino:
– Will: informe da condução do processo eleitoral e resultado das eleições do Centro Acadêmico de História Luiz Eduardo Merlino:

Apologia da História – 163 votos
Construção Coletiva – 75 votos
A Plenos Pulmões – 50 votos
Nulos – 12 votos

Quórum das eleições: 300 votos
A nova gestão se apresentou frente à plenária.

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Eleições do centro acadêmico de história- Programa da chapa “Construção Coletiva”

CONSTRUÇÃO COLETIVA – CAHIS 2014 – Pra reescrever a História!

Carta-Programa

 

Somos uma chapa formada por estudantes de vários anos do nosso curso. Queremos, através dessa carta-programa, apresentar nossas ideias e propostas para um CAHIS de todxs e que esteja à altura dos nossos desafios!

Em que situação estamos inseridxs?

Há algo de diferente no Brasil desde o ano passado. Quando saímos às ruas de norte a sul do país em multidões e conquistamos a redução do preço das passagens, um novo sentimento despertou em nossos corações e mentes: com nossa mobilização, podemos conseguir o que quisermos! Desde então, temos visto as lutas se espalhando pelas ruas. Greves de categorias se espalharam pelo país – a vitoriosa greve dxs Garis do Rio de Janeiro, xs operárixs do COMPERJ, as atuais greves de Cubatão, que já conta com mais de 15.000 petroleirxs, e dos funcionárixs das universidades federais contra a precarização do ensino público –, inspirando cada vez mais pessoas a lutar pelas suas demandas.

Barramos as leis discriminatórias de Feliciano, ocupamos as ruas na Marcha da Maconha, no 8 de Março, na Parada LGBT em luta pela aprovação da lei de identidade de gênero, e vamos continuar ocupando, ainda nesse mês, no 15M e na Marcha das Vadias!

Nessa conjuntura de mobilizações, a Copa do Mundo aparece como o exemplo mais flagrante das injustiças e contradições a que estamos submetidos. São milhões investidos em estádios, enquanto a saúde e a educação públicas sofrem de sucateamento. Milhares de pessoas são brutalmente removidas de suas casas e deixadas sem ter para onde ir, para que a FIFA tenha garantidos seus 3km de isolamento dos estádios. As mulheres (e em especial as mulheres trans) sofrem mais ainda com o “legado da Copa”: o turismo sexual – inclusive o infantil – já vem aumentando, as jornadas duplas ou triplas são cada vez mais freqüentes. A população negra também tem sofrido cada vez mais com as políticas de “higienização social” das cidades, com os assassinatos da sua juventude e com a permanência do genocídio à população negra. Os casos de Amarildo, Cláudia e DG não são isolados nem “acidentes”. Enquanto investem milhões em estádios sem dar nem mesmo condições mínimas de trabalho (como demonstram as várias greves nas obras da Copa e a morte de nove operários em serviço), morre uma LGBT por dia no país campeão da homofobia.

E o que a USP tem a ver com isso?

Aqui na USP não foi e não é diferente. No ano passado, Junho entrou na USP e fizemos uma greve histórica pautando mais participação de todos nas decisões relativas à universidade: lutamos por uma USP mais democrática. Não atingimos todos nossos objetivos, mas obtivemos vitórias importantes em vários cursos e campi, na capital e no interior.

E não faltam motivos pra nos mobilizarmos aqui. O ano de 2014 começou com uma surpresa para a comunidade universitária: o caso gritante da crise orçamentária, para a qual o reitor Zago pede que “estejamos unidos para vencer”, e para isso, apresenta como única solução possível para esta crise a realização de cortes no orçamento. A Folha de S. Paulo sugere sem nenhuma vergonha a cobrança de mensalidades!

Já sofremos cotidianamente com problemas estruturais, que agora devem se agravar: não temos investimentos suficientes em políticas de permanência, o que se demonstra na falta de creches que afetam as mulheres que têm filhxs e precisam disso para garantir seu estudo e sua permanência na universidade. Estudantes negrxs e pobres – que já sofrem para ultrapassar a barreira do vestibular – são especialmente prejudicados, ao passo que a reitoria se recusa sequer a debater (que dirá em aprovar) uma política de cotas raciais. Também xs LGBT’s, que muitas vezes precisam romper com suas famílias para exercer livremente sua sexualidade e identidade de gênero, tem dificuldades emocionais e financeiras que dificultam bastante os estudos e que não são de maneira nenhuma assistidas pela universidade. O BUSP está cada vez mais demorado e lotado, mesmo tendo sido tornado pago para aqueles que não pertencem à comunidade universitária (problema que afeta a maioria dxs funcionárixs terceirizadxs da USP), e todos os dias passamos por enormes filas nos bandejões.

Sofremos cotidianamente com a falta de segurança no campus, já que não há iluminação suficiente nas calçadas e pontos de ônibus, e os matagais se proliferam. E a presença da PM está longe de significar qualquer tipo de proteção. Sua real função, dentro da universidade e fora dela, é reprimir. A universidade não oferece nenhum espaço democrático para que xs estudantes possam, efetivamente, discutir e decidir sobre os seus rumos.

Todos estes problemas, que são a expressão concreta da falta de democracia da universidade e do projeto de universidade que o governo do PSDB tem para a USP, além de não ser resolvidos, serão aprofundados com os cortes no orçamento, como demonstra a carta enviada pelo reitor à comunidade. Acreditamos que cortar o orçamento não é uma solução possível para a crise da universidade. As contas não devem ser sanadas às custas da precarização do nosso ensino, da demissão e da precarização do trabalho dxs funcionárixs terceirizadxs. Nós não somos nem seremos responsabilizados pelos cortes!

E a História?

Aqui a situação é a mesma. A reitoria já anunciou o congelamento da contratação de professorxs e funcionárixs, até mesmo no caso de demissão ou aposentadoria. Desse modo, continuaremos com salas superlotadas e poucas disciplinas oferecidas. Enquanto sofremos com salas de aula pequenas, desconfortáveis, quentes e sem ventilação, as verbas de manutenção dos espaços físicos foram cortadas em mais de 75%, o que deve significar problemas para nós muito em breve. Os trabalhos de campo, que já eram escassos, tendem a se tornar ainda menos frequentes. Falta papel para imprimir nossos trabalhos na pró-aluno.

Com certeza, estudantes, funcionárixs e professorxs identificam ainda mais problemas. O nosso Centro Acadêmico deve incentivar e aprofundar discussões e debates sobre os problemas específicos que nos afetam no cotidiano. Acreditamos também que, como estudantes de História, temos um papel fundamental a exercer com o conhecimento que adquirimos e produzimos. Devemos influenciar na transformação da História para, a partir do passado, construirmos uma sociedade melhor e mais justa no presente e no futuro. Dessa maneira, consideramos fundamental que continuemos nas ruas lutando pelas nossas demandas! E pra isso precisamos de um CAHIS que esteja sempre sintonizado com os acontecimentos do país, promovendo debates entre xs estudantes com os mais diversos pontos de vista para que possamos avançar juntos em posições e mobilizações! Um CAHIS cada vez mais presente no cotidiano dxs estudantes e do prédio, com cada vez mais espaços de integração e comunicação! É frente a isso que defendemos:

– Mais investimento na educação pública: por 10% do PIB pra educação pública já!

– Não à exploração sexual de mulheres! Mais verbas para o combate à violência contra a mulher!

– Contra o genocídio da população negra! Fora PM e Exército dos morros e favelas! Não às remoções! Desmilitarização da Polícia!

– Criminalização da homofobia e transfobia! Mais investimentos no combate à violência às LGBT’s!

– Contra os cortes no orçamento! Que o governo do Estado aumente a verba para a USP e outras universidades estaduais!

– Cotas sociais e raciais na USP e nas universidades estaduais!

– Fora PM do Campus! Por um plano alternativo de segurança, com atenção especial às mulheres e LGBT’s! Mais iluminação!

– Por mais investimentos em permanência: mais creches, expansão de vagas no CRUSP, mais bolsas, especialmente para negrxs, mulheres e LGBT’s!

– Pela contratação de mais professorxs! Contra o fim das reposições de aposentados e demitidos!

– Mais investimento na infraestrutura do prédio! Melhoria das salas de aula!

– Por mais trabalhos de campo!

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Eleições do centro acadêmico de história- Programa da chapa “Apologia da História”

Manifesto da chapa Apologia da História

A chapa Apologia da História surge a partir de um sentimento comum de diferentes estudantes, entre calouros/as e veteranos/as do curso de História, de que há um esvaziamento do movimento e dos espaços estudantis no nosso curso e que é preciso alterar essa lógica, fortalecendo-os e ressignificando-os. Acreditamos que é papel do movimento estudantil incluir todos/as os/as estudantes independentemente da participação ou histórico dentro do próprio movimento, abraçar e politizar suas demandas e abranger muitas e muitas vozes.

Atualmente entendemos que o CAHIS Luiz Eduardo Merlino, tem existido apenas nas reuniões e assembleias. Nós queremos que ele esteja no dia-a-dia, que caminhe lado a lado com os/as estudantes, que pense uma agenda cultural, debates, festas, no qual consiga discutir a produção de conhecimento do departamento, a profissão de historiador/a, a docência etc.

Acreditamos que somente um movimento presente, democrático e agregador tem a capacidade de ser forte e, assim, propositivo, conquistando melhorias para a vida estudantil.

Qual nossa concepção de CA?

Nós da chapa Apologia da História entendemos que o Centro Acadêmico deve ser referência para a organização, mobilização e debate entre os estudantes de história e isso só é possível com grande adesão do corpo estudantil, não só em assembleias e plenárias mas também e, principalmente, no cotidiano. Para que assim seja, é necessária a participação e construção de muitos/as, e não apenas de uma pequena cúpula que debate sozinha. O CAHIS deve ser dos/as e para os/as estudantes.

Para tanto, o CAHIS precisa estar aberto a pluralidade dos estudantes e ouvir todas as vozes dissonantes, para ser efetivamente democrático e construir o espaço e demandas estudantis além das assembleias e reuniões. Nesse sentido, frisa-se a diferença entre o que é a gestão e o que é a entidade CAHIS. Mesmo que a gestão tenha seus posicionamentos, a entidade deve manter sua autonomia e, sobretudo, contemplar a autossuficiência política de todos os estudantes. Ressaltamos assim, a necessidade de fortalecer o diálogo entre o centro acadêmico e os estudantes, para que este espaço seja de fato de todos/as nós.

Nosso nome remete à conhecida obra do historiador francês Marc Bloch, no qual o autor buscou defender e aprofundar questões relativas a História. É com essa mesma inspiração que enxergamos uma necessidade do movimento estudantil reaproximar-se dos estudantes, espaços e pautas do nosso curso. Nós, enquanto estudantes de história, devemos cotidianamente problematizar nossos meios e práticas para podermos qualificar nossos debates e ações.

Sobre a História

Atualmente temos inúmeras questões referentes ao curso e o seu espaço que não vêm sendo debatidas satisfatoriamente. É preciso que o CAHIS aumente a sua rede de comunicação com os estudantes e com as entidades que, por exemplo ocupam o Espaço Aquário, para que um melhor aproveitamento do espaço seja feito e, mais importante, que seja feito por todos/as. Os estudantes do período noturno frequentemente se sentem mal ou nada representados pelas instituições estudantis, pois muitos só tem tempo de participar da aula em si, e perdem os debates e assembleias que ocorrem. É necessário que outros canais de participação sejam abertos, pois somente uma representação que abrange o todo dos/as estudantes, é uma representação legítima. Nosso curso precisa de mais rodas de conversa, assembleias mais bem divulgadas e formas alternativas de consulta, como uma ouvidoria e plebiscitos internos.

 

Para garantirmos a participação do conjunto dos/as estudantes de História e um movimento mais democrático, o debate acerca das opressões faz-se crucial. Combater o machismo é também abrir espaço para mais mulheres participarem da vida estudantil, assim como combater o racismo e nos aprofundar nas discussões sobre políticas afirmativas de acesso e permanência na universidade, é se colocar ao lado dos/as negros/as que lutam cotidianamente por mais espaços na sociedade segregadora, e combater a homofobia é possibilitar a expressão de todo e qualquer tipo de sexualidade, para além de quem se enquadra na heteronormatividade. Por isso apoiamos veementemente o coletivo feminista Maria Bonita, o Núcleo de Consciência Negra, o Coletivo De Estudantes Negros da USP, e a organização de coletivos LGBTs, reconhecendo como prioridade o diálogo com tais entidades no combate às opressões.

Também é importante que essa rede de comunicação alcance o corpo docente e a administração do departamento, pois assim poderemos apresentar e avançar em diversas demandas, como a modernização e reforma da grade curricular que temos como alunos/as. Com uma maior integração, as demandas levadas pelos R.D.s (Representantes discentes) às plenárias departamentais, corresponderão mais aos interesses da maioria dos estudantes.

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Eleições do centro acadêmico de história- programa chapa “A Plenos Pulmões”

Chapa “A Plenos Pulmões” – Por um CAHIS aliado aos trabalhadores, proporcional e pela base!

Nesse ano de 2014, vimos por todo o país um protagonismo cada vez maior da classe trabalhadora, mostrando que Junho de 2013 não foi um levante apenas para barrar o aumento das passagens, mas que fez com que estudantes e trabalhadores voltassem a acreditar que é possível vencer! Agora, com a Copa do Mundo cada vez mais próxima, cresce o questionamento aos gastos exorbitantes com a construção dos estádios e infra-estrutura para esse megaevento, que beneficiará apenas a burguesia e os grandes empresários. Tudo isso às custas de mortes de operários nos canteiros de obras, como vimos no Itaquerão, genocídio da juventude negra, remoções violentas da polícia do Estado, turismo sexual de jovens negras, racionamento de água, apagões, e a falta de investimento na saúde, transporte e educação.

 

Na Usp, enquanto a burocracia acadêmica recebe seus super-salários e privilégios, passamos por uma crise orçamentária que já recai sobre as costas dos estudantes e trabalhadores, com cortes de bolsas de pesquisa e ensino, além de arrocho salarial e cortes de terceirizados.

 

Tanto dentro quanto fora da Universidade, é a juventude e a classe trabalhadora que arcam com as crises e os cortes de gastos dos Governos Federal e Estadual para garantir os lucros dos empresários. Por isso, é preciso impulsionar um Movimento Estudantil que, desde as bases, se auto-organize e se alie aos trabalhadores, para que unidos enfrentemos esses ataques!

 

                                   Para democratizar a gestão, que ela seja Proporcional!

 

Acreditamos que uma gestão de CA deva ser proporcional, e não majoritária, como vem sendo nos últimos anos. Isso significa que a gestão não seria composta apenas pela chapa vencedora, com a maioria dos votos, mas por todas as outras que participaram do processo de acordo com a proporção de votos que recebeu.

A gestão proporcional para nós está ligada a uma outra concepção de entidade. Não achamos que uma entidade deva servir aos interesses individuais de qualquer que seja o setor do movimento estudantil, assim como vem sendo nosso CA e nosso DCE, que se afastam cada dia mais da base dos estudantes. As entidades estudantis devem ser uma ferramenta de organização dos estudantes e de debate político sobre as saídas que queremos dar para as questões de dentro e fora da universidade. Para isso, achamos necessário que as diferentes concepções de como responder a essa realidade possam se colocar a prova para que todos possam fazer experiência com essas posições.

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Prestação de contas CAHIS

Data valor Referente
JANEIRO    
24/01 -1580,00 Camisetas da Calourada
FEVEREIRO    
03/02 -80,00 Camisetas
  -300,00 Calourada Unificada
11/02 -150,00 Bottons
11/02 -51,60 Apito e barbante
10/02 -57,45 Material de limpeza
11/02 -102,10 Materiais (tinta, Kraft, durex, pinceis)
12/02 -500,00 Cervejas e gelo (para cervejada do cahis e como doação para a cervejada do coletivo feminista)
13/02 +1280,00 Camisetas
13/02 +184,75 Cervejada
18/02 -150,00 Cia Kiwi de teatro (atividade da calourada)
MARÇO    
12/03 -300,00 Doação: 5 Reunião do grupo de trabalho de universidade popular
13/03 -63,50 Materiais (cartolina,tinta, caneta, durex)
  -80,00 Doação encontro de negros e negras da CSP-Conlutas
ABRIL    
  -150,00 Eleições do DCE
04/04 +40,00 Camisetas
  500,00 Geladeira e transporte da geladeira (300,00+200,00)
14/04 -31,90 Materiais para a pintura do CAHIS
28/04 +650,00 Referente a março (Copiadora Aquário)

30/04

-380,00 Vidro da sala do cahis
Falta receber +650,00 Referente a março (Copiadora L&M)
MAIO    
     
     
     

Caixa inicial: 2960,00

Caixa final: 637,00 + 650,00 (falta receber)