Ata da Plenária dos Estudantes de História (19/05)

1) Informes:

– Naiara: ato do 15m, realizado na semana passada, com repressão policial. Convite para compormos ato do MTST dia 22.
– Professor Sean: convida a todos para compor a paralisação da ADUSP e SINTUSP dia 21/05. Segundo o professor, ocorrerão debates nesta data durante todo o dia na Universidade, que podemos acompanhar pela divulgação da paralisação.
– Gustavo: informe por parte dos trabalhadores – mais de 23 unidades da USP já estão confirmadas para a paralisação dia 21, inclusive muitas do interior.
– Luan: a) paralisação em várias unidades das universidades paulistas no dia 21, algumas com indicativo de greve; b) a última plenária departamental, ocorrida dia 15 de maio, também levantou a questão do corte de verbas dentro do nosso departamento; c) amanhã, terça-feira, haverá a plenária dos 3 setores da FFLCH para discutir nossa proposta de estatuto.
– Roberta: na semana passada houve a primeira reunião de uma comissão convocada pela diretoria da FFLCH para discutir mudanças na dinâmica e espaço do prédio da História e Geografia. Para tentar conter os avanços dos ataques aos espaços estudantis, o Fórum do Espaço Aquário está organizando um Congresso do Espaço Aquário. A próxima reunião será na quinta-feira, dia 22 de maio, com pauta única de organização do Congresso.

2) Posse da Nova Gestão do CAHIS Eduardo Merlino:
– Will: informe da condução do processo eleitoral e resultado das eleições do Centro Acadêmico de História Luiz Eduardo Merlino:

Apologia da História – 163 votos
Construção Coletiva – 75 votos
A Plenos Pulmões – 50 votos
Nulos – 12 votos

Quórum das eleições: 300 votos
A nova gestão se apresentou frente à plenária.

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Eleições do centro acadêmico de história- Programa da chapa “Construção Coletiva”

CONSTRUÇÃO COLETIVA – CAHIS 2014 – Pra reescrever a História!

Carta-Programa

 

Somos uma chapa formada por estudantes de vários anos do nosso curso. Queremos, através dessa carta-programa, apresentar nossas ideias e propostas para um CAHIS de todxs e que esteja à altura dos nossos desafios!

Em que situação estamos inseridxs?

Há algo de diferente no Brasil desde o ano passado. Quando saímos às ruas de norte a sul do país em multidões e conquistamos a redução do preço das passagens, um novo sentimento despertou em nossos corações e mentes: com nossa mobilização, podemos conseguir o que quisermos! Desde então, temos visto as lutas se espalhando pelas ruas. Greves de categorias se espalharam pelo país – a vitoriosa greve dxs Garis do Rio de Janeiro, xs operárixs do COMPERJ, as atuais greves de Cubatão, que já conta com mais de 15.000 petroleirxs, e dos funcionárixs das universidades federais contra a precarização do ensino público –, inspirando cada vez mais pessoas a lutar pelas suas demandas.

Barramos as leis discriminatórias de Feliciano, ocupamos as ruas na Marcha da Maconha, no 8 de Março, na Parada LGBT em luta pela aprovação da lei de identidade de gênero, e vamos continuar ocupando, ainda nesse mês, no 15M e na Marcha das Vadias!

Nessa conjuntura de mobilizações, a Copa do Mundo aparece como o exemplo mais flagrante das injustiças e contradições a que estamos submetidos. São milhões investidos em estádios, enquanto a saúde e a educação públicas sofrem de sucateamento. Milhares de pessoas são brutalmente removidas de suas casas e deixadas sem ter para onde ir, para que a FIFA tenha garantidos seus 3km de isolamento dos estádios. As mulheres (e em especial as mulheres trans) sofrem mais ainda com o “legado da Copa”: o turismo sexual – inclusive o infantil – já vem aumentando, as jornadas duplas ou triplas são cada vez mais freqüentes. A população negra também tem sofrido cada vez mais com as políticas de “higienização social” das cidades, com os assassinatos da sua juventude e com a permanência do genocídio à população negra. Os casos de Amarildo, Cláudia e DG não são isolados nem “acidentes”. Enquanto investem milhões em estádios sem dar nem mesmo condições mínimas de trabalho (como demonstram as várias greves nas obras da Copa e a morte de nove operários em serviço), morre uma LGBT por dia no país campeão da homofobia.

E o que a USP tem a ver com isso?

Aqui na USP não foi e não é diferente. No ano passado, Junho entrou na USP e fizemos uma greve histórica pautando mais participação de todos nas decisões relativas à universidade: lutamos por uma USP mais democrática. Não atingimos todos nossos objetivos, mas obtivemos vitórias importantes em vários cursos e campi, na capital e no interior.

E não faltam motivos pra nos mobilizarmos aqui. O ano de 2014 começou com uma surpresa para a comunidade universitária: o caso gritante da crise orçamentária, para a qual o reitor Zago pede que “estejamos unidos para vencer”, e para isso, apresenta como única solução possível para esta crise a realização de cortes no orçamento. A Folha de S. Paulo sugere sem nenhuma vergonha a cobrança de mensalidades!

Já sofremos cotidianamente com problemas estruturais, que agora devem se agravar: não temos investimentos suficientes em políticas de permanência, o que se demonstra na falta de creches que afetam as mulheres que têm filhxs e precisam disso para garantir seu estudo e sua permanência na universidade. Estudantes negrxs e pobres – que já sofrem para ultrapassar a barreira do vestibular – são especialmente prejudicados, ao passo que a reitoria se recusa sequer a debater (que dirá em aprovar) uma política de cotas raciais. Também xs LGBT’s, que muitas vezes precisam romper com suas famílias para exercer livremente sua sexualidade e identidade de gênero, tem dificuldades emocionais e financeiras que dificultam bastante os estudos e que não são de maneira nenhuma assistidas pela universidade. O BUSP está cada vez mais demorado e lotado, mesmo tendo sido tornado pago para aqueles que não pertencem à comunidade universitária (problema que afeta a maioria dxs funcionárixs terceirizadxs da USP), e todos os dias passamos por enormes filas nos bandejões.

Sofremos cotidianamente com a falta de segurança no campus, já que não há iluminação suficiente nas calçadas e pontos de ônibus, e os matagais se proliferam. E a presença da PM está longe de significar qualquer tipo de proteção. Sua real função, dentro da universidade e fora dela, é reprimir. A universidade não oferece nenhum espaço democrático para que xs estudantes possam, efetivamente, discutir e decidir sobre os seus rumos.

Todos estes problemas, que são a expressão concreta da falta de democracia da universidade e do projeto de universidade que o governo do PSDB tem para a USP, além de não ser resolvidos, serão aprofundados com os cortes no orçamento, como demonstra a carta enviada pelo reitor à comunidade. Acreditamos que cortar o orçamento não é uma solução possível para a crise da universidade. As contas não devem ser sanadas às custas da precarização do nosso ensino, da demissão e da precarização do trabalho dxs funcionárixs terceirizadxs. Nós não somos nem seremos responsabilizados pelos cortes!

E a História?

Aqui a situação é a mesma. A reitoria já anunciou o congelamento da contratação de professorxs e funcionárixs, até mesmo no caso de demissão ou aposentadoria. Desse modo, continuaremos com salas superlotadas e poucas disciplinas oferecidas. Enquanto sofremos com salas de aula pequenas, desconfortáveis, quentes e sem ventilação, as verbas de manutenção dos espaços físicos foram cortadas em mais de 75%, o que deve significar problemas para nós muito em breve. Os trabalhos de campo, que já eram escassos, tendem a se tornar ainda menos frequentes. Falta papel para imprimir nossos trabalhos na pró-aluno.

Com certeza, estudantes, funcionárixs e professorxs identificam ainda mais problemas. O nosso Centro Acadêmico deve incentivar e aprofundar discussões e debates sobre os problemas específicos que nos afetam no cotidiano. Acreditamos também que, como estudantes de História, temos um papel fundamental a exercer com o conhecimento que adquirimos e produzimos. Devemos influenciar na transformação da História para, a partir do passado, construirmos uma sociedade melhor e mais justa no presente e no futuro. Dessa maneira, consideramos fundamental que continuemos nas ruas lutando pelas nossas demandas! E pra isso precisamos de um CAHIS que esteja sempre sintonizado com os acontecimentos do país, promovendo debates entre xs estudantes com os mais diversos pontos de vista para que possamos avançar juntos em posições e mobilizações! Um CAHIS cada vez mais presente no cotidiano dxs estudantes e do prédio, com cada vez mais espaços de integração e comunicação! É frente a isso que defendemos:

– Mais investimento na educação pública: por 10% do PIB pra educação pública já!

– Não à exploração sexual de mulheres! Mais verbas para o combate à violência contra a mulher!

– Contra o genocídio da população negra! Fora PM e Exército dos morros e favelas! Não às remoções! Desmilitarização da Polícia!

– Criminalização da homofobia e transfobia! Mais investimentos no combate à violência às LGBT’s!

– Contra os cortes no orçamento! Que o governo do Estado aumente a verba para a USP e outras universidades estaduais!

– Cotas sociais e raciais na USP e nas universidades estaduais!

– Fora PM do Campus! Por um plano alternativo de segurança, com atenção especial às mulheres e LGBT’s! Mais iluminação!

– Por mais investimentos em permanência: mais creches, expansão de vagas no CRUSP, mais bolsas, especialmente para negrxs, mulheres e LGBT’s!

– Pela contratação de mais professorxs! Contra o fim das reposições de aposentados e demitidos!

– Mais investimento na infraestrutura do prédio! Melhoria das salas de aula!

– Por mais trabalhos de campo!

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Eleições do centro acadêmico de história- Programa da chapa “Apologia da História”

Manifesto da chapa Apologia da História

A chapa Apologia da História surge a partir de um sentimento comum de diferentes estudantes, entre calouros/as e veteranos/as do curso de História, de que há um esvaziamento do movimento e dos espaços estudantis no nosso curso e que é preciso alterar essa lógica, fortalecendo-os e ressignificando-os. Acreditamos que é papel do movimento estudantil incluir todos/as os/as estudantes independentemente da participação ou histórico dentro do próprio movimento, abraçar e politizar suas demandas e abranger muitas e muitas vozes.

Atualmente entendemos que o CAHIS Luiz Eduardo Merlino, tem existido apenas nas reuniões e assembleias. Nós queremos que ele esteja no dia-a-dia, que caminhe lado a lado com os/as estudantes, que pense uma agenda cultural, debates, festas, no qual consiga discutir a produção de conhecimento do departamento, a profissão de historiador/a, a docência etc.

Acreditamos que somente um movimento presente, democrático e agregador tem a capacidade de ser forte e, assim, propositivo, conquistando melhorias para a vida estudantil.

Qual nossa concepção de CA?

Nós da chapa Apologia da História entendemos que o Centro Acadêmico deve ser referência para a organização, mobilização e debate entre os estudantes de história e isso só é possível com grande adesão do corpo estudantil, não só em assembleias e plenárias mas também e, principalmente, no cotidiano. Para que assim seja, é necessária a participação e construção de muitos/as, e não apenas de uma pequena cúpula que debate sozinha. O CAHIS deve ser dos/as e para os/as estudantes.

Para tanto, o CAHIS precisa estar aberto a pluralidade dos estudantes e ouvir todas as vozes dissonantes, para ser efetivamente democrático e construir o espaço e demandas estudantis além das assembleias e reuniões. Nesse sentido, frisa-se a diferença entre o que é a gestão e o que é a entidade CAHIS. Mesmo que a gestão tenha seus posicionamentos, a entidade deve manter sua autonomia e, sobretudo, contemplar a autossuficiência política de todos os estudantes. Ressaltamos assim, a necessidade de fortalecer o diálogo entre o centro acadêmico e os estudantes, para que este espaço seja de fato de todos/as nós.

Nosso nome remete à conhecida obra do historiador francês Marc Bloch, no qual o autor buscou defender e aprofundar questões relativas a História. É com essa mesma inspiração que enxergamos uma necessidade do movimento estudantil reaproximar-se dos estudantes, espaços e pautas do nosso curso. Nós, enquanto estudantes de história, devemos cotidianamente problematizar nossos meios e práticas para podermos qualificar nossos debates e ações.

Sobre a História

Atualmente temos inúmeras questões referentes ao curso e o seu espaço que não vêm sendo debatidas satisfatoriamente. É preciso que o CAHIS aumente a sua rede de comunicação com os estudantes e com as entidades que, por exemplo ocupam o Espaço Aquário, para que um melhor aproveitamento do espaço seja feito e, mais importante, que seja feito por todos/as. Os estudantes do período noturno frequentemente se sentem mal ou nada representados pelas instituições estudantis, pois muitos só tem tempo de participar da aula em si, e perdem os debates e assembleias que ocorrem. É necessário que outros canais de participação sejam abertos, pois somente uma representação que abrange o todo dos/as estudantes, é uma representação legítima. Nosso curso precisa de mais rodas de conversa, assembleias mais bem divulgadas e formas alternativas de consulta, como uma ouvidoria e plebiscitos internos.

 

Para garantirmos a participação do conjunto dos/as estudantes de História e um movimento mais democrático, o debate acerca das opressões faz-se crucial. Combater o machismo é também abrir espaço para mais mulheres participarem da vida estudantil, assim como combater o racismo e nos aprofundar nas discussões sobre políticas afirmativas de acesso e permanência na universidade, é se colocar ao lado dos/as negros/as que lutam cotidianamente por mais espaços na sociedade segregadora, e combater a homofobia é possibilitar a expressão de todo e qualquer tipo de sexualidade, para além de quem se enquadra na heteronormatividade. Por isso apoiamos veementemente o coletivo feminista Maria Bonita, o Núcleo de Consciência Negra, o Coletivo De Estudantes Negros da USP, e a organização de coletivos LGBTs, reconhecendo como prioridade o diálogo com tais entidades no combate às opressões.

Também é importante que essa rede de comunicação alcance o corpo docente e a administração do departamento, pois assim poderemos apresentar e avançar em diversas demandas, como a modernização e reforma da grade curricular que temos como alunos/as. Com uma maior integração, as demandas levadas pelos R.D.s (Representantes discentes) às plenárias departamentais, corresponderão mais aos interesses da maioria dos estudantes.

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Eleições do centro acadêmico de história- programa chapa “A Plenos Pulmões”

Chapa “A Plenos Pulmões” – Por um CAHIS aliado aos trabalhadores, proporcional e pela base!

Nesse ano de 2014, vimos por todo o país um protagonismo cada vez maior da classe trabalhadora, mostrando que Junho de 2013 não foi um levante apenas para barrar o aumento das passagens, mas que fez com que estudantes e trabalhadores voltassem a acreditar que é possível vencer! Agora, com a Copa do Mundo cada vez mais próxima, cresce o questionamento aos gastos exorbitantes com a construção dos estádios e infra-estrutura para esse megaevento, que beneficiará apenas a burguesia e os grandes empresários. Tudo isso às custas de mortes de operários nos canteiros de obras, como vimos no Itaquerão, genocídio da juventude negra, remoções violentas da polícia do Estado, turismo sexual de jovens negras, racionamento de água, apagões, e a falta de investimento na saúde, transporte e educação.

 

Na Usp, enquanto a burocracia acadêmica recebe seus super-salários e privilégios, passamos por uma crise orçamentária que já recai sobre as costas dos estudantes e trabalhadores, com cortes de bolsas de pesquisa e ensino, além de arrocho salarial e cortes de terceirizados.

 

Tanto dentro quanto fora da Universidade, é a juventude e a classe trabalhadora que arcam com as crises e os cortes de gastos dos Governos Federal e Estadual para garantir os lucros dos empresários. Por isso, é preciso impulsionar um Movimento Estudantil que, desde as bases, se auto-organize e se alie aos trabalhadores, para que unidos enfrentemos esses ataques!

 

                                   Para democratizar a gestão, que ela seja Proporcional!

 

Acreditamos que uma gestão de CA deva ser proporcional, e não majoritária, como vem sendo nos últimos anos. Isso significa que a gestão não seria composta apenas pela chapa vencedora, com a maioria dos votos, mas por todas as outras que participaram do processo de acordo com a proporção de votos que recebeu.

A gestão proporcional para nós está ligada a uma outra concepção de entidade. Não achamos que uma entidade deva servir aos interesses individuais de qualquer que seja o setor do movimento estudantil, assim como vem sendo nosso CA e nosso DCE, que se afastam cada dia mais da base dos estudantes. As entidades estudantis devem ser uma ferramenta de organização dos estudantes e de debate político sobre as saídas que queremos dar para as questões de dentro e fora da universidade. Para isso, achamos necessário que as diferentes concepções de como responder a essa realidade possam se colocar a prova para que todos possam fazer experiência com essas posições.

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Prestação de contas CAHIS

Data valor Referente
JANEIRO    
24/01 -1580,00 Camisetas da Calourada
FEVEREIRO    
03/02 -80,00 Camisetas
  -300,00 Calourada Unificada
11/02 -150,00 Bottons
11/02 -51,60 Apito e barbante
10/02 -57,45 Material de limpeza
11/02 -102,10 Materiais (tinta, Kraft, durex, pinceis)
12/02 -500,00 Cervejas e gelo (para cervejada do cahis e como doação para a cervejada do coletivo feminista)
13/02 +1280,00 Camisetas
13/02 +184,75 Cervejada
18/02 -150,00 Cia Kiwi de teatro (atividade da calourada)
MARÇO    
12/03 -300,00 Doação: 5 Reunião do grupo de trabalho de universidade popular
13/03 -63,50 Materiais (cartolina,tinta, caneta, durex)
  -80,00 Doação encontro de negros e negras da CSP-Conlutas
ABRIL    
  -150,00 Eleições do DCE
04/04 +40,00 Camisetas
  500,00 Geladeira e transporte da geladeira (300,00+200,00)
14/04 -31,90 Materiais para a pintura do CAHIS
28/04 +650,00 Referente a março (Copiadora Aquário)

30/04

-380,00 Vidro da sala do cahis
Falta receber +650,00 Referente a março (Copiadora L&M)
MAIO    
     
     
     

Caixa inicial: 2960,00

Caixa final: 637,00 + 650,00 (falta receber)

Ata da reunião do Cahis – 22/04/2014

1)      Realização da atividade 40 anos da Revolução dos cravos dia 5/5/2014 às 18 horas no auditório

 

Encaminhamentos: Trazer nomes para compor a mesa na próxima reunião ordinária (29/4)

 

2)      Método do funcionamento da atividade de formação para as eleições do CAHIS “Concepção de Centro Acadêmico” (23/4)

 

Encaminhamentos: Roda de Conversa com fala inicial do JP e da Joice sobre o que é Centro acadêmico e como ele funciona,  sobre o Congresso de estudantes de História da USP e etc.

 

3)      Semana de atividade da Atlética sobre Copa do mundo, machismo, racismo, homofobia e mercantilização do esporte

 

Encaminhamentos: Incorporação do CAHIS na semana de atividades; participação na próxima reunião da atlética de organização da semana junto com outros centros acadêmicos (28/4, às 18 horas); para a próxima reunião ordinária (29/4): aprofundarmos o debate e trazer pautas, propostas e assuntos que possam ser tratados na semana de atividades da atlética

 

Edital das eleições para o Centro Acadêmico de História

-Estão abertas as inscrições de chapas para as eleições de gestão do centro acadêmico de história – CAHIS 2014.

-Todas as chapas deverão apresentar uma carta-programa, contendo até 5 páginas. As cartas programa devem ser enviadas para o e-mail cahislemerlino@gmail.com até o dia 9 de maio.

-Todas as chapas deverão ter no minimo 5 integrantes.

-A inclusão de membros nas chapas ocorrerá até o dia 9 de maio de 2014.

-Todos os integrantes das chapas deverão entregar atestado de matrícula na Copiadora Aquário até o dia 9 de maio de 2014.

-Todos os programas das chapas serão enviados para o e-mail institucional de todos os alunos no dia 12 de maio, e serão divulgados no blog  e no perfil do cahis no facebook a partir do dia 10 de maio.

-As eleições acontecerão dos dias 13 à 15 de maio de 2014, com urna aberta na rampa das 13h às 23h.

 

Comissão eleitoral

NOTA DE DENÚNCIA E REPÚDIO AO MACHISMO E À HOMOFOBIA NO AMBIENTE UNIVERSITÁRIO

* Nota dos estudantes de Relações Internacionais

Na madrugada deste sábado, dia 29 de março, ao final da festa CRIME,
organizada pelas Atléticas do curso de Relações Internacionais e do Instituto de
Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo, houve uma série de ocorrências/
violências de cunho machista e homofóbico. Em um primeiro momento, um grupo de
homens assediou várias mulheres, com palavras e incitações a atividades sexuais. Logo
em seguida, reuniram-se ao redor de duas garotas (que preferem não se identificar), e
tentaram agarrá-las e levá-las à força para um local afastado, com o objetivo de estuprá-
las. Foi preciso a intervenção de colegas homens para evitar tais abusos. Logo após, o
mesmo grupo passou a dirigir insultos homofóbicos ao estudante de Relações
Internacionais Cristiano Ferraz, que, incomodado, respondeu aos agressores. Um deles
deu um soco em sua nuca, derrubando-o no chão, enquanto os outros continuaram a lhe
insultar, ao que Cristiano respondia que estavam sendo homofóbicos. Antes que a
situação se agravasse outros estudantes de RI o ajudaram e levaram-no para longe dali,
já que alguns dos agressores continuavam tentando atacá-lo com socos e pontapés,
furando o bloqueio feito em volta de Cristiano.
Essas ocorrências, dadas no âmbito universitário, ambiente que deveria,
supostamente, ser um lugar para questionar o senso comum, são reflexo da sociedade
em que a universidade está inserida: o que ocorreu é apenas consequência latente do
machismo, da homofobia e de diversas outras formas de opressão características da
nossa sociedade. Não podemos enganar-nos pela ideia de que a universidade é uma
bolha na qual não são reproduzidas as opressões que assolam mulheres, LGBTTs,
negrxs e outros setores oprimidos da sociedade. Tampouco podemos relativizar e
diminuir a gravidade dos casos que aqui ocorrem somente por serem praticados por uma
elite supostamente esclarecida: essas situações acontecem com frequência em festas,
eventos e outros espaços da universidade.

Não importa se os agressores desta madrugada eram ou não estudantes da USP:
em qualquer situação, não podemos aceitar que pessoas sejam agredidas e humilhadas,
em virtude de seu gênero, orientação sexual, cor ou classe social. O cotidiano das
vítimas da opressão é permeado por uma constante luta contra a situação de humilhação
e rebaixamento à qual são submetidas com frequência. Tais opressões devem ser
combatidas diariamente, seja na universidade ou fora dela. Dessa forma, acreditamos
que a constante denúncia pública de tais atos é de vital importância e incentivamos a
intervenção crítica nos espaços em que sejam detectadas práticas de violência e
opressão.
Portanto, o Núcleo de Mulheres de Relações Internacionais da USP, o Grupo
LGBT* de RI e o Centro Acadêmico Guimarães Rosa acusam os agressores de
praticarem crime de ódio, violência física e sexual, assim como repudiam a homofobia,
o machismo e outras formas de opressão, que motivam essas ações e várias outras
cotidianamente na nossa sociedade.

Regimento da eleição da representação discente para os órgãos colegiados da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

 

Título I – Das disposições gerais

 

Art. 1º – A escolha da representação discente junto
aos órgãos colegiados da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências
Humanas será realizada através de eleição direta disciplinada por este
Regimento.

 

Art. 2º – A consulta que trata o artigo anterior será realizada nos dias 08, 09 e 10 de abril de 2014.

 

Art. 3º – A consulta eleitoral será organizada por uma Comissão Eleitoral, designada pelo Conselho de Centros Acadêmicos da FFLCH-USP.

Título II – Dos cargos

 

Art. 4º – A representação discente tem direito a ocupar 20 (vinte) vagas, na seguinte distribuição:

 

I. Congregação: 08 (oito), sendo 05 (cinco) reservadas à Graduação e 03 (três) reservadas à Pós-Graduação;

 

II. Conselho Técnico-Administrativo (CTA): 01 (um);

 

III. Comissão de Graduação (CG): 02 (dois);

 

IV. Comissão de Pós-Graduação (CPG): 05 (cinco);

 

V. Comissão de Pesquisa (CPq): 01 (um);

 

VI. Comissão de Cultura e Extensão Universitária (CCEx): 01 (um)

 

VII. Comissão de Cooperação Internacional (CCInt): 02 (dois)

Título III – Dos eleitores

 

Art. 5º – São considerados aptos a votar os
estudantes regularmente matriculados nos cursos de Graduação e nos
Programas de Pós-Graduação da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências
Humanas da Universidade de São Paulo.

 

Parágrafo Único – Graduandos estão aptos a votar apenas nas chapas da Graduação, e pós-graduandos apenas nas chapas da Pós-Graduação.

Título IV – Dos Candidatos

 

Art. 6º – Poderão se candidatar todos os estudantes
regularmente matriculados nos cursos de Graduação e nos Programas de
Pós-Graduação da Faculdade, à exceção dos integrantes da comissão
eleitoral, e que tenham cumprido, no mínimo, 12 (doze) créditos nos dois
últimos semestres imediatamente anteriores (conforme o disposto no Art.
224 do Regimento Geral da USP).

 

Parágrafo Único – As exigências do caput do presente artigo não se aplicam aos estudantes de primeiro ano.

Título V – Da inscrição de chapas

 

Art. 7º – O período de inscrição de chapas fica
estabelecido entre os dias 01 e 07 de abril de 2014, no Centro Acadêmico
de Estudos Linguísticos e Literários “Oswald de Andrade” (CAELL), das
09h00 às 13h00 e das 18h00 às 21h00 e no Centro Acadêmico de Filosofia
“Prof. João Cruz Costa” (CAF), das 13h00 às 20h00.

 

Art. 8º – A inscrição de chapa será feita mediante o
preenchimento de formulário oferecido pela Comissão Eleitoral, e a
apresentação da documentação exigida.

 

Art. 9º – No ato da inscrição, a chapa deverá apresentar a seguinte documentação, de todos os integrantes:

 

I. Comprovante de Matrícula;

 

II. Documento oficial com foto (original e cópia);

 

Art. 10 – As chapas se comprometerão, no ato da inscrição, a acatar o Regimento Eleitoral.

Título VI – Das chapas

 

Art. 11 – As chapas serão divididas em dois grupos, a saber, Graduação e Pós-Graduação.

 

Parágrafo Único – As chapas poderão apresentar candidaturas a todos os cargos, exceto à representação na Congregação.

 

Art. 12 – As chapas deverão ser compostas por, no mínimo, 06 (seis) integrantes, e não há número máximo.

 

Parágrafo Único – A composição da chapa deverá ser sempre em número par.

 

Art. 13– As chapas não deverão discriminar, no ato
de inscrição, os cargos que lhe interessem ocupar, e nem veicular tais
intenções durante a campanha.

 

Parágrafo Único – Cada candidato poderá ocupar apenas um cargo, seja titular ou suplente.

 

Art. 14 – É de responsabilidade da chapa indicar e assegurar a suplência de cada candidato titular eleito.

Título VII – Da representação da Graduação na Congregação

 

Art. 15 – Os cinco representantes da Graduação na
Congregação deverão ser eleitos diretamente por seus pares em
assembleias de curso ou em reuniões abertas dos Centros Acadêmicos nas
quais todos os estudantes do curso tenham direito a voz e voto, com o
devido registro em ata e contagem dos atos.

 

Parágrafo Único – As reuniões que forem deliberar
acerca da representação na Graduação  deverão ter sua pauta amplamente
divulgada, com pelo menos uma semana de antecedência.

Título VIII – Da Comissão Eleitoral

 

Art. 16– A Comissão Eleitoral será composta por, no
mínimo, um representante de cada Centro Acadêmico da Faculdade e um
membro da APG – Capital.

 

Parágrafo Único – Em caso de indisponibilidade de
qualquer um dos Centros Acadêmicos, ou da APG – Capital em designar um
membro à Comissão Eleitoral, fica a cargo da entidade indicar um
estudante do curso respectivo à composição da Comissão Eleitoral.

 

Art. 17 – A Comissão Eleitoral será definida pelo Conselho de Centros Acadêmicos, em sessão convocada com este fim.

 

Art. 18 – Compete à Comissão Eleitoral:

 

I. Cumprir e fazer cumprir este Regimento;

 

II. Oficializar e divulgar o registro das chapas e seus membros;

 

III. Coordenar e oficializar todo o processo eleitoral a que se refere este regimento;

 

IV. Estabelecer o número e os locais de mesas de votação;

 

V. Compor a mesa de votação;

 

VI. Apurar, homologar, proclamar e divulgar o resultado da eleição;

 

VII. Estabelecer uma central eleitoral para guardar as urnas;

 

VIII. Fiscalizar e guardar as atas dos mesários;

 

IX. Resolver os casos omissos;

 

X. Fazer valer o calendário constante neste Regimento

Título IX – Da votação

 

Art. 19 – O voto será secreto, facultativo e em urna.

 

Art. 20 – O eleitor poderá votar apenas em sua seção eleitoral, isto é, na mesa de votação do seu curso.

 

Art. 21 – A votação será realizada em cédula eleitoral, entregue pela Comissão Eleitoral.

 

Art. 22 – As cédulas serão válidas apenas após
rubricadas pelos mesários (no mínimo dois em cada mesa eleitoral) e com,
ao menos, um carimbo no verso.

 

Art. 23 – Ao final de cada dia de votação, todas as
urnas devem ser lacradas, na presença de, pelo menos, 01 (um)
representante de cada chapa e 01 (um) membro da Comissão Eleitoral.

Título X – Da apuração dos votos

 

Art. 24 – A apuração dos votos será pública e
realizar-se-á no dia 10 de abril de 2014, após o encerramento do período
de votação, a partir das 23h00, na sala do CAF.

 

 Art. 25 – Os trabalhos de apuração serão realizados
pela Comissão Eleitoral, sem interrupção, até a proclamação do
resultado, que será registrado de imediato em ata lavrada e assinada
pelos integrantes da Comissão Eleitoral.

 

Parágrafo Único – A conferência das cédulas será
acompanhada por 01 (um) integrante de cada chapa inscrita no processo, e
um membro da Comissão Eleitoral.

 

Art. 26 – As urnas somente serão abertas após a
constatação da integridade do lacre, da presença da respectiva lista de
eleitores e da folha de ocorrências.

 

Parágrafo 1º – A mesa apuradora deverá conferir
inicialmente o número de votos com o número de votantes constantes na
ata e nas listas de presença.

 

Parágrafo 2º – Far-se-á a apuração dos votos nos
casos em que o número de votos seja igual ou com diferença de até 5% dos
votos (assinaturas) registrados em ata.

 

Art. 27 – Será anulada a urna que:

 

I. Apresentar, comprovadamente, sinais de violação;

 

II. Apresentar número de cédulas superior ou inferior em mais de 5% ao de assinaturas;

 

III. Não estiver acompanhada das respectivas listas de eleitores e folha de ocorrências.

 

Art. 28 – Será anulada a cédula que:

 

I. Não contiver a rubrica dos mesários ou carimbo;

 

II. Não corresponder ao modelo oficial, oferecido pela Comissão Eleitoral.

 

Art. 29 – Serão considerados nulos os votos em cujas cédulas contiverem:

 

I. Mais de uma chapa assinalada;

 

II. Rasuras de qualquer espécie e que comprometa o voto;

 

III. Qualquer caractere fora do espaço designado ao preenchimento;

 

IV. Qualquer notação que permita identificação do votante;

 

Art. 30 – Será considerado branco o voto que não tiver chapas assinaladas, e sem rasuras.

Título XI – Da distribuição de vagas

 

Art. 31 – A distribuição das vagas nas Comissões Estatutárias obedecerá ao critério de proporcionalidade.

 

Art. 32 – Caberá a cada chapa indicar os integrantes que ocuparão as vagas que obtiver.

 

Art. 33 – As vagas das Comissões Estatutárias serão
consideradas em conjunto, sendo distribuídas conforme o critério de
proporcionalidade, sendo assegurada à chapa mais votada a prerrogativa
de escolher, por preferência, as vagas que deseja ocupar.

 

Art. 34 – Não haverá empate técnico em caso de
Comissões com número impar de vagas, ficando a vaga sobressalente
assegurada à chapa com maior votação, independente da diferença.

Título XII – Das responsabilidades dos representantes discentes eleitos

 

Art. 35– Os Representantes Discentes eleitos ou
indicados se comprometerão a comparecer nas reuniões de seus respectivos
colegiados e a apresentar a seus pares as atas de tais reuniões.

 

Parágrafo 1º – O representante discente que se
ausentar em mais de duas reuniões consecutivas de seu colegiado sem
justificativa será impugnado.

 

Parágrafo 2º – Em caso de impugnação de
representante titular, o seu respectivo suplente assumirá a
titularidade, e um novo suplente será pela chapa.

 

Parágrafo 3º – Caso não haja outros membros na chapa
a indicar ao cargo vago, caberá ao Conselho de Centros Acadêmico
definir os critérios para indicação de novo representante, de modo a não
deixar o cargo vago.

 

Art. 36 – No caso do não preenchimento total de
vagas, o Conselho de Centros Acadêmicos avaliará a necessidade de
realizarem-se eleições complementares.

 

Parágrafo Único – As eleições complementares serão realizadas apenas para preencher as vagas remanescentes.

Título XIII – Disposições Finais

 

Art. 37 – A Comissão Eleitoral resolverá os casos omissos neste Regimento.

 

Art. 38 – Quando a Comissão Eleitoral não conseguir
resolver os casos omissos, ou eles forem muito controversos,
convocar-se-á uma reunião do Conselho de Centros Acadêmicos da Faculdade
para julgá-los.

 

 Art. 39 – Caberá ao Conselho de Centros Acadêmicos
empossar os representantes eleitos, titulares e suplentes, e resolver os
demais assuntos relacionados à eleição.

 

Art. 40– Os mandatos se estendem até o fim de novembro de 2014, quando deverão ser convocadas novas eleições.

 

Art. 41 – O próximo processo eleitoral deverá ser finalizado, obrigatoriamente, antes do fim do mandato dos representantes em exercício.

 

Art. 42– Caso algum cargo não seja contemplado pelas
chapas, caberá ao Conselho de Centros Acadêmicos definir os critérios
para sua ocupação.

 

 

 

Conselho de Centros Acadêmicos da FFLCH-USP

 

São Paulo, 28 de março de 2014.

Prestação de contas 2013

caixa pós-calourada: 15,93 (prejuízos com camiseta e festa da fflch)

 

TOTAL:  9.  615,93

 

Gastos:

300,00 II Festival do Cão

61,28 Materiais 20/03/13

19,90 Materiais 08/04/13

51,48 Materiais 08/04/2013

30,00 Transporte e alimentação dos convidados da associação de moradores em situação de rua (para atividade pré-congressual da história)

300,00 fiança (trabalhador negro da POLI espancado e acusado injustamente de roubo)

1000,00 ajuda de custo aos 18 estudantes que foram ao II Congresso da ANEL

25,60 Materiais – Marcha das Vadias

95,80 Materiais

100,00 Doação festa “Fora Feliciano”

116,10 Materiais

300,00 Fiança (presos nos atos contra o aumento da passagem)

1800,00 Projetor do AMORCRUSP (o deles foi roubado na sala do cahis no ano passado)

66,80 Materiais de limpeza

109,25 Materiais

40,00 Chaves do cahis (foram distribuídas em reunião ordinária)

9,90 Materiais

28,50 Extensão

76,30 Materiais

300,00 ajuda de custo as 4 estudantes que foram ao I encontro do MML

55,50 Materiais

100,00 cota DCE referente ao mês de junho

100,00 cota DCE referente ao mês de agosto

100,00 cota DCE referente ao mês de setembro

100,00 cota DCE referente ao mês de outubro

150,00 fundo de greve

87,10 materiais

150,00 Megafone

4,50 Pilhas

50,00 spray para camisetas (oficina da greve)

136,10 Materiais

300,00 Doação para o Tortura Nunca Mais

20,00 estacionamento (JP)

400,00 III Festival do Cão

64,00 microfone

 

 

Final : 2960,00